segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Os Desafios & Aventuras das prendas de Natal!


Há muito tempo que este artigo anda a vaguear na minha cabeça. E antes de vir aqui partilhar com vocês já o coloquei em prática.

Não é só impressão minha... todos vocês começam a pensar que não têm espaço para as prendas de natal que ai vêm, certo!? É uma época óptima de partilha.... P-A-R-T-I-L-H-A!
Foi esta ideia que andava aqui a cirandar na cabeça há uns Natais atrás e desta vez, com umas leituras aqui e ali... percebi o que era melhor!
Memórias!! Com os meus amigos e família, no Natal (ou em qualquer outro dia), o que partilhamos quando estamos juntos são aventuras que tivemos juntos, são lembranças de conversas, de brincadeiras, viagens, atrasos porque entornamos café para cima de alguém, um susto, uma risada em grupo, jantares e lanchinhos, troca de prendas de amigo secreto, e as fotos que nos ajudam a lembrar. É isto que nos lembramos! Não andamos sempre a brincar com o brinquedo que nos deram, com coisas e cenas!
Então, faz sentido é proporcionarmos coisas e cenas (em vez de as dar) e criarmos memórias!

Exemplos de prendas não-brinquedos:

  • ida ao Zoo, 
  • ida a um Museu, 
  • ao Oceanário, 
  • ida a um Parque de Diversões,
  • desafio do Bowlling,
  • ida à Natação;
  • ver um Teatro,
  • Cinema,
  • Concerto,
  • Mini-Golf,
  • Patinagem no Gelo,
  • Passeio a Cavalo,
  • uma Viagem de Comboio,
  • Pic-Nic,
  • Viagem de balão,
  • Uma ida ao SPA (mãe e filha(s))
  • Worshops de olaria, pintura...
  • Acampar
  • livros
  • jogos
  • DVD e CD musica e diversão
  • Kit ciencia/pintura/artesanato
  • cadeira para bicicleta ou cadeira-mochila para caminhadas contigo
  • relógio de pulso
  • Sessão fotográfica
  • coisas para fazer campismo: saco cama, lamterna
  • patins
  • bicicleta
  • Roupa e/ou acessório que eles realmente gostam
  • Globo
  • App educacionais para jogarem no teu telefone/ipad

Estes são alguns exemplos, e certamente irás adaptar ao teu filho e à tua família aquilo que fará mais sentido. Desde que possibilite entrar em relação!

Bom Natal! Eu cá vou ao teatro... ;)


domingo, 2 de novembro de 2014

Parentalidade Consciente - As minhas intenções

Este post teve o seu início na minha cabeça, pois claro, quando vi o trailer do novo filme das Tartarugas Ninjas. Mais concretamente nos valores que o seu mestre Splinter fala.
Podemos sempre divagar sobre a necessidade de heróis! Claro que o mundo precisa de heróis! Mas o que faz, então, um herói? Quando procuramos o que têm em comum, reconhecemos valores e princípios transversais a todos os heróis, artes marciais, mestres, religiões e filosofias de vida - viver mediante princípios de honestidade, verdade, paz, justiça, por laços de amizade e família... princípios de amor!


Os teus princípios não são estes?! 
Assim podemos ser heróis! Cada um de nós! 
O que é preciso então? Tens de ter a liberdade de escolher o teu caminho, as tuas escolhas, de forma muito consciente. 
A Parentalidade Consciente ajuda, e pode ser por aqui que inicies um percurso de desenvolvimento pessoal incalculável!

Exercer uma parentalidade consciente significa tornar-se alerta dos próprios padrões, das próprias crenças e do próprio ego. Em vez de nos focarmos nos nossos filhos, focamo-nos, em primeiro lugar, no nosso próprio desenvolvimento.
Permite olhar para a parentalidade a partir de um prisma superior, sem métodos e estratégias fixas. 
É uma proposta provavelmente mais desafiante, e também mais gratificante a longo prazo, pois ajuda a construir uma base de relacionamento saudável com os mais pequenos. Ao mesmo tempo que reforça laços, ajuda a sedimentar uma auto estima saudável no teu filho/a... e em ti!

A ideia é sermos presentes! Não unicamente na forma física, mas procuramos estar o mais presentes possível em cada momento. Aproveitarmos a oportunidade de nos conhecermos melhor a nós mesmos enquanto ficamos a conhecer melhor o nosso filho/educando. 

Importa então que comeces o teu caminho, conhecendo-te! Quais são as tuas intenções? Quais são as tuas intenções enquanto mãe/pai/educador?


Eu fiz as minhas intenções há algum tempo. Sempre que fujo do meu caminho venho aqui!!

"Para os guias da minha vida:
Preciso respirar e sentir-vos, tal e qual como são e como eu sou. Humana e com defeito! Quero VER-vos todos os dias, preciso eu de time-outs, de segundos para voltar para vocês re-centrada, equilibrada, para ser eu a aprender convosco! Sei que se chego com um sorriso, o coração aberto, recebo-vos e contenho, sou porto seguro, sou farol só para orientar, sou chão para correrem, sou abraço que acolhe... Ás vezes a luz falha, e preciso de respirar outra vez, para olhar e ver, para olhar e sentir e sorrir, para olhar e relembrar que é bom! ... É tão bom! 

Preciso, quero, pretendo... verbos egoístas?! Será?! Mas quero-vos tanto bem, gosto tanto de ser feliz com vocês, preciso tanto que sorriam para mim, e pretendo estar presente todos os dias nos vossos corações!
Pretendo ESTAR, SER, RESPEITAR, hoje, aqui e agora!
Sabem que no fim, são vocês que me dão colo, o aconchego e o farol!"


Micaela Owen diz-nos: "Uma grande parte da Parentalidade Consciente tem a ver com a conexão que temos com o nosso próprio sistema. Estamos conscientes da inseparabilidade do corpo e da mente. Por isso, quando agimos como pais, mães e educadores conscientes procuramos agir com clareza mental, com a inteligência emocional do coração e com a intuição do fundo da barriga."

Vem explorar isto mesmo em "Conversas de Pais - Noções de Parentalidade Consciente!"

sábado, 18 de outubro de 2014

A dupla: treinador-atleta... & Pais!

O FM é treinador! A postura alta, forte e séria, fazem dele um treinador muito engraçado para os miúdos. Aquilo que começou também para ele como um desfio, a parentalidade, torna-se agora, mais sensitivo... Há dias chegou a casa a comentar que "Os pais...".... hum! Este era um desafio a explorar e um post para me aventurar!  

Minha tradução: 
"Sucesso ou a falta dele no desporto do seu filho, não indica que tipo de pai você é. 
Mas, ter um atleta que é um aprendiz respeitoso, um grande companheiro de equipe, mentalmente forte, resiliente e tenta o seu melhor, é um reflexo direto de sua parentalidade!"
(in http://growingleaders.com/blog/category/parenting/- Tim Elmore)

Há muito que venho a ler sobre elogios vs capacitação para a actividade. (Assunto para outro post). Mas ainda dentro deste assunto, podemos especificar - os desportistas mais pequenos... e não só!

No mundo dos treinos dos miudos, existem 3 treinadores: o "mister", o treinador pai e o treinador mãe!
O treinador mãe, normalmente, diz ao "mister", por mensagem, telefone, reunião anterior e posterior, no intervalo... como é que o "mister" deve fazer para manter o filho(a) motivado(a) e, acima de tudo, a ter um bom desempenho no jogo.
O treinador pai, normalmente, dirige-se ao "mister" e pergunta-lhe porque é que o filho(a) jogou menos tempo, ou ficou no banco.
Claro! São treinadores presentes e atentos! Querem o melhor!

Mas agora vamos lá organizar esta informação!

O Atleta! Como é que o atleta vê estes treinadores todos?
Tim Elmore, do Growing Leaders, em Atlanta, é especialista neste assunto. Falou com vários atletas que lhe diziam:
  1. "Eu amo a minha mãe, mas quando ela faz isto, fico com a sensação que ela não confia em mim."
  2. "Meus pais são óptimos, mas sinto que tenho vários treinadores dizendo-me o que fazer e eu fico mesmo stressado com isso."
  3. "Sinto que nunca sou bom o suficiente! Parece que nunca vou agradar totalmente aos meus pais."

Na verdade, isto é mais uma vez muito simples! E é tudo uma questão de treino!

Várias entrevistas depois, podemos dizer quais as frases que os pais devem dizer antes e depois dos treinos/jogos:
Diverte-te - 1 - Divertiste-te?
Sê duro e justo - 2 - Estou orgulhoso de ti.
Gosto muito de ti - 3 - Gosto muito de ti.

Mas e o que o teu filho(a) tem a dizer sobre isto? Do que é que ele(a) gostava mesmo?
A literatura sustenta, nomeadamente Bruce E, Brown e Rob Miller, o que os alunos-atletas gostam de ouvir e que produz mais resultados no rendimento no jogo são 4 palavras:
"Adoro ver-te jogar!"

Maravilhosas palavras! Tão libertadoras para os pais. Tão capacitantes para o teu filho(a). Sem julgamentos. Sem pressão. (Esse é o trabalho do "mister"!) Apenas puro amor e o seu filho a jogar como melhor sabe.

Lembram-se de como vos ensinaram a andar de bicicleta? Primeiro um triciclo, a noção de conduzir um veiculo; depois a bicicleta, maior, e mais confiança. Depois as rodinhas pequeninas, e depois... a mão que apoia e deixa ir

E isto é, do ponto de vista dos pais/psicológos e afins/misters/outros em geral, a melhor forma de criares e educares uma criança emocionalmente saudável!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Necessidades Humanas


Ando com uma frase na cabeça há uns 3 anos, quando li um comentário de um amigo no facebook... "A Pirâmide de Maslow já não está actual!" Fazia-me sentido que se a necessidade fosse a fome, enquanto esta não fosse colmatada, não podia passar para outro patamar. É um facto que este senhor judeu, nasceu em 1908 e já se passaram uns anitos... Mas gosto da simplicidade desta Pirâmide. Gosto, ainda, do facto de Abraham Maslow também achar a sua própria teoria incompleta, e mais tarde ter integrado conceitos de Jung, no sentido de colocar uma dimensão de "consciência", uma dimensão espiritual.
Hoje em dia, será abusivo dizer que: a Pirâmide de Maslow está actual, mas teria de ser invertida? Se calhar o invertida é abusivo. Que tal um bolo com várias fatias?! Várias necessidades a serem preenchidas?!

Hoje, aproposito da parentalidade, tenho olhado para estas necessidades de outra forma. E consigo olhar para as necessidades de uma forma mais gestaltica e holística. (Obrigada Mama Mia - http://www.mindfulnesseparentalidade.com/)

Independentemente da pirâmide ou do bolo, todos temos necessidades, necessidades essas, que precisamos de colmatar. Os comportamentos desviantes surgem quando algumas destas necessidades não estão colmatadas. 

Maslow propõe as seguintes necessidades humanas:

  1. Fisiológicas (básicas), como a respiração, a fome, a sede, o sono, o sexo, a secreção, o abrigo;
  2. Segurança (do corpo, da casa, no trabalho, financeira, da família, da propriedade, da saúde...);
  3. Sociais ou de amor, afecto, aceitação, pertença a um grupo;
  4. Estima, de reconhecimento das nossas capacidades, confiança, conquista, respeito dos e aos outros;
  5. Auto-realização, de moralidade, criatividade, espontaneidade, solução de problemas, ausência de preconceito, aceitação dos factos. Como Maslow dizia: "What humans can be, they must be: they must be true to their own nature!" 
Anthony Robbins, já mais recente, propõe 6 necessidades, duas delas, claramente necessidades espirituais:

  1. Segurança e Certeza - necessidade de rotina, ordem, controlo da nossa vida, ter um plano.
  2. Incerteza e Variedade - necessitamos igualmente, e por mais paradoxal que pareça, de novos estímulos, de mudança.
  3. Significância e Importância - necessidade de reconhecimento, de nos sentirmos únicos, especiais, precisos.
  4. Conexão e Amor - necessidade de pertença, de proximidade, de nos relacionarmos, de comunicar.
  5. Crescimento pessoal e emocional - necessidade de expandir capacidades e de entendimento.
  6. Contribuição - a necessidade de contribuir para além de nós mesmos.


Desafio-te a descobrires as tuas!... E as da mãe, do pai, dos filhos e dos amigos e conhecidos! Depois deste exercício sentir-te-às mais em paz, aberto e notariamente mais compreensivo e compassivo!

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Manias das mesinhas para os mais pequeninos

Um post para as mamãs dos mais pequeninos, e porque me têm pedido para deixar no papel as mesinhas que faço às Pataniscas, cá em casa. (um verdadeiro atrevimento este post! :)
Antes de debitar aqui alguma barbaridade, relembro que tudo o que escrevo são ecos de outros! No caso das mesinhas que faço, também foram dicas (maravilhosas dicas) de um médico de medicina antropofósica, que em boa hora visitei.

Primeiro é preciso esclarecer que acredito muito no corpo humano, e acredito que os adultos o deixaram de escutar. Estão mais atentos a outros estímulos do exterior e descuram o corpo. O bebé está agora a descobrir... TUDO, incluindo o corpo e as sensações que lhe transmite: fome, sono, toque,... Assim sendo eu deixo sempre o corpo actuar primeiro, dou-lhe uma certa liberdade...
É preciso esclarecer, ainda, que não sou médica e que este post (como os outros, aliás) será escrito com linguagem simples, como gosto! 

1. Febre
A febre é uma defesa natural do nosso corpo. Quando há febre, algo não está bem. Se "retiramos" a febre não deixamos o corpo "atacar" o intruso. Assim sendo, o truque está em olhar o bebecas e perceber se está activo, bem disposto, ou não. Baixar a febre devagarinho é que fará a diferença. Eu coloco fatias de limão (ou algum citrino) nas plantas dos pés, e troco de 20 em 20 minutos. 
O objectivo é "retirar" a febre da cabeça, utilizando o pólo oposto do organismo, evitando uma eventual convulsão, ou o sobre-aquecimento do cérebro, e mantendo o corpo quente, fazendo o seu trabalho.
Quando vocês já não se sentem confortáveis com a atitude do bebecas, já algo vos diz que alguma coisa não está bem... façam como vos ensinaram, como se sentirem bem, e quiça mesmo ir ao médico!

A saber:
- A convulsão existe num aumento de temperatura repentino e não por febres altas. Pode ter 37ºC, mas se aumentar para 37,5ºC de repente, pode ocorrer uma convulsão. Para além do factor genético fortemente associado. Acalma-me saber que o cenário é terrível, mas neurologicamente nada acontece.
- Quando se está a dormir, o corpo está concentrado a fazer o seu trabalho. "Desligou" do mundo, dos estímulos, e pode concentrar-se no seu interior e nas suas necessidades. Pode tratar do intruso do seu corpo. Não se aborrece um corpo que está a tratar de si!
- Quando o corpo está a tratar de si, as energias estão voltadas para o sistema imunitário e seus intrusos; comer não é deveras importante! Se damos muita comida ao organismo, as energias, o sangue têm que ir para o estômago e intestinos. Estamos a destrair a máquina perfeita! Mas água... hidratação é outra conversa! E o corpo pede!

Desafio: 
- Do ponto de vista holístico a febre pode ainda ter outras interpretações! É sabido que o cérebro de um bebecas tem uma enormidade de ligações neuronais a acontecer a cada segundo; estamos de ante uma autêntica esponja absorvedora de vida! Quando o estimulo é muito, e o bebecas não teve tempo de "arrumar no devido compartimento cerebral", a febre surgirá. Deixamos mais uma vez o corpo repousar e de manhã... Voilá!
Ainda pode surgir como reacção a algo. Por exemplo, a Popotinha teve um dia 39ºC de febre, quando estava gravida de 36 semanas da Pinipon! O que fiz!? Mimo!! Interiorização que me iria partilhar com outro ser, extraordinariamente dependente, todo o universo dela iria mudar dramaticamente! Febre!?!? Claro! Comunicou-me isso mesmo! E eu ouvi! Mimo, dormimos juntas, agarradinhas, e de manhã... Voilá! "_ Viver é muita gira Popotinha!!"

Fez sentido isto?!

2. Nariz entupido
Queria dizer duas ou três coisas aqui:
a) Espirrar é a protecção natural, o mecanismo que o bebê tem para desobstruir o nariz. Muitas vezes espirram para respirarem melhor e poderem comer melhor.

b) Quando ainda não aprenderam a assoar-se... problema:
  • podemos aspirar. Seguramente mais seguro!
  • podemos colocar soro fisiológico para ajudar a deitar fora a "porcaria" que ali está a estorvar.
  • Desafio: podemos fazer o prórpio soro! Eu faço um soro para o nariz das Pataniscas: 1 litro de água, 2 colheres de Salva (Savia Officinalis) fervido e quando arrefece, coloco 1 colher de sobremesa de sal grosso. Coloco, no máximo, até 5 vezes ao dia.
A saber: 
Planta Salvia- A Salva tem propriedade anti-microbianas e é um anticéptico bocal. São reconhecidas ainda as propriedade calmantes, e melhoramento do sistema respiratório e digestivo. A Popotinha adorava usar e achava uma aventura colocar a seringada no nariz. A Pinipon já não acha graça, fica aflita. Há 3 dias atrás, coloquei 2 seringadas na Pinipon. Melhorou drasticamente! Assim não andei a colocar soro de 2h em 2h.


- Do ponto de vista natural, o "ranho" esta a defender o corpo, não deixando os intrusos entrarem. Nós ao colocarmos soro estamos a empurrar para dentro a porcaria que o corpo envolveu em ranho. Temos de ter noção disto. Assim, devemos minimizar esta situação e colocar o bebecas de lado e levantá-lo imediatamente depois de introduzir o soro!

c) Para dormirem melhor, quando o problema está no sistema respiratório superior, podemos dormir com uma cebola cortada em 4 no quarto. Os maridos (e maridas!) que ressonam também notarão a diferença.

E mais coisitas, para outro post, que este já vai longo!

Boas respirações!

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Desafio & Aventura de iniciar a escola!

Neste inicio de novos desafios para crianças e para os pais, como a entrada para a escola/jardim-de-infância/creche, faz-me sentido escrever este artigo.
Quem fica mais nervoso? Tu? O teu filho? 
Tu ficas certamente! "Como irá correr o 1º dia?", "Será que ele se relaciona?", "Será que se vai portar bem?".


Mas tu tens recursos para lidar com as sensações/sentimetos que estas "pré-ocupações" da mente te trazem. O teu filho manifesta tudo o que sente, a angústia, o medo, sem saber muito bem como, nem como lidar. 
É importante que te relaciones com ele, mais do que olhares para o comportamento que possa ter. Lembra-te que ele está só a demonstrar a sua angústia, o seu medo, o seu abandono...

Há palavras, frases que desconectam:
1. "Estás preocupado com o quê, filho? Não há razão nenhuma para estares triste!" - Claro que há, e ele está triste, ele sente isso. Sente! E ele tem medo, vai separar-te de ti, e vai explorar um espaço novo, com pessoas novas, com novas rotinas... sem ti. Ele tem um desafio!
2. "Vais ficar bem. Eu venho mais logo. E tu vais divertir-te, com amigos novos!" - Tudo o que falas é no futuro! E agora?!, neste momento?! No momento em que ele te demonstra a angustia dele, o seu medo, não consegue ver isso.
3. "Não estejas triste. Assim vais-me pôr triste também. Tenta não te preocupar." - Estás-lhe a transmitir sentimentos de culpa por te deixar triste, para além da angustia dele, da sua tristeza. Vergonha e culpa são outros sentimentos que podem surgir.
4. "Porta-te bem e quando te vier buscar, trago-te uma prenda." - Talvez o teu filho pense "Eu quero a prenda, por isso ou deixar de chorar e de agarrar a minha mãe/pai, mas... eu estou triste à mesma, e com medo. Terei de esconder!"

Há outras palavras, frases que talvez ajudem mais o teu filho e que te conectam a ele:
1. "Estou aqui a pensar que estás mesmo triste por me deixares." - Observa e Constata!
2. "É muito natural sentires-te nervoso. Eu sei que precisas de um bocadinho para te habituares a novos amigos." - Reconhece as necessidades do teu filho!
3. "Tenta dizer-me o que é mais assustador ou angustiante para ti?" - Valida o sentimento!
4. "Não faz mal nenhum chorares e deitares cá para fora os teus sentimentos. Tu não estás sozinho." - Ouve, Escuta, Permite ao teu filho sentir!

Bom inicio de aulas... Para pais e filhos!



segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Workbook dos TEUS objectivos!

Comecei o dia com este "Hello September"!! Adorei!! O input que precisava para vir aqui (não sem antes ter recebido o meu "Bom dia" da Popotinha e o sorriso esmagador da Pinipon.)

A maior parte de nós já tiveram férias, as merecidas e renovadoras férias! Assim sendo, proponho uma resolução de férias - um Workbook para reflectir sobre os objectivos que te propões depois das férias.

Arranja 5 páginas e define o que pretendes fazer no "departamento":
1. Emocional (com os teus relacionamentos, família, amigos...)
2. Físico (saúde, harmonia corpo/mente, bens físico/materiais...)
3. Financeiro
4. Mental (aprendizagem, lazer, carreira/trabalho...)
5. Espiritual (propósito de vida, espiritualidade, liderança pessoal...)

Não é preciso fazeres todos de uma vez. O importante antes deste desafio é perceberes quais são os teus VALORES, a base fundamental da tua existência, o que é verdadeiramente importante e verdadeiro para ti. Depois de perceberes isto, saberás dar o devido valor/importância a cada situação, terás facilidade nas tuas tomadas de decisão, direccionarás o teu comportamento, e não terás problemas em saber o que sentes em cada momento. Terás uma fonte de motivação verdadeiramente intrínseca!

Assim sendo, cria os teus CRITÉRIOS (conjunto de valores para cada contexto: família, amigos, trabalho, educação, etc.) e inicia assim o teu Workbook!

Lembra-te, os valores dependem de ti!
Propõe-te a conseguir!

sábado, 2 de agosto de 2014

Porquê na web?

Cá vai o meu primeiro post! Nada gramaticalmente pensado, ou sequer,  organizado! Mas tinha de ser!
Há uns 3 anos a minha sobrinha M. me dizia que tinha de fazer um blog... Alguns sinais me têm assistido.... Hoje sonhei (outra vez) com isto!
Aproveitei que o FM dormia, a Popotinha também, recebi um sorrisão da Pinipon e.... Vamos ao café fazer um blog!!
"Desafios&Aventuras - Eu em circunstância" pretende ser um blog onde consiga colocar no papel as ideias que vão cá dentro, num borbulhar de emaranhados de ideias, sobre parentalidade, sobre mulher, mãe, filha, amiga, colega... Eu e os meus papeis! Eu e a minha circunstância!! Bebo daqui e bebo dali, nada original... Reprodução de ecos...
Porque não na web?! Porque não partilhar?!